O ITKF Masters Course reuniu em Curitiba mestres japoneses ocidentais e o presidente da ITKF, sensei Rick Jorgensen, para um curso de desenvolvimento de técnicas e arbitragem do Karatê Tradicional. Esta foi a segunda vez que o Brasil sedia o ITKF Masters Course.
Depois do sucesso que foi o Curso Técnico e de Arbitragem Internacional (ITKF Masters Course) realizado em Curitiba em 2010, a CBKT realizou a segunda edição do curso. Entre os dias 21 e 24 de abril, os senseis Rick Jorgensen, Hiroyasu Inoki, Tasuke Watanabe, Yasutaka Tanaka e Takuo Arai se reuniram no Ginásio da PUCPR para ministrar palestras sobre técnicas, formas de treinamento e competição e arbitragem.
Na parte de arbitragem, o sensei Jorgensen explicou as regras e como o árbitro deve avaliar o atleta. As regras de Ko-go Kumite (modalidade de kumite disputado pelas mulheres) foram as que mais geraram perguntas dos presentes, num exemplo claro de como algumas modalidades de disputa ainda necessitam de mais estudo de suas peculiaridades. No final do curso, os árbitros candidatos à classificação internacional participaram de uma avaliação, na qual serão atribuídas suas qualificações posteriormente.
O evento também contou com a presença de presidentes de federações de karatê de países da América do Sul, como Chile, Paraguai e Colômbia. O representante do Chile, sensei Carlos Alfaro, disse que “Foi a primeira vez que vi tantos mestres japoneses reunidos em um só curso”. Já o sensei Juan Cubas, representante do Paraguai afirmou que a “Diversificação de mestres em um só curso é muito boa, pois proporciona um aprimoramento de diversas formas das técnicas”. A opinião de Cubas é ratificada e complementada por Rodrigo Delgado, sensei representante da Colômbia: “É uma forma de mostrar diferentes técnicas e como elas trabalham juntas como em uma engrenagem”.
Outro participante estrangeiro foi o canadense John Price Kotaoka. Ele veio para participar do curso e da avaliação para árbitros. Para ele, a experiência foi “Muito instrutivo, aprendi muitas coisas nas quais eu posso trabalhar pelos próximos dois, quatro talvez até cinco anos”.
Na visão do mestre Tanaka, um dos ministrantes do curso, “Foi uma ótima experiência, porque esses são os fundamentos básicos do karatê para os professores passarem para os seus alunos”. O mestre Arai ressaltou a qualidade das palestras ministradas que, segundo ele, “É excelente. Dificilmente se consegue reunir tantos mestres bons assim”.
Na visão do mestre Tanaka, um dos ministrantes do curso, “Foi uma ótima experiência, porque esses são os fundamentos básicos do karatê para os professores passarem para os seus alunos”. O mestre Arai ressaltou a qualidade das palestras ministradas que, segundo ele, “É excelente. Dificilmente se consegue reunir tantos mestres bons assim”.
Ao final do curso, o sensei Jorgensen comentou a importância desse tipo de curso para o Karatê Tradicional: “É muito importante este tipo de trabalho, pois dessa forma conseguimos aprimorar nossas técnicas e conhecimentos, além de crescer o nível da arbitragem. Ano passado já obtivemos um avanço, este ano demos mais um passo. E assim, passo-a-passo, iremos melhorar a arbitragem cada vez mais”.